OVERREACHING E OVERTRAINING
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Olá Pessoal, espero que todos estejam bem! Como é de costume, toda segunda feira às 15 horas, faço um post comentando um artigo científico recente da área da fisiologia do exercício e do treinamento. Hoje, gostaria de apresentar o artigo publicado por Steele e colaboradores (2017), intitulado “A higher effort-based paradigm in physical activity and exercise for public health: making the case for a greater emphasis on resistance training”.

Sugiro fortemente que você clique no link ao final desse texto para fazer o download do artigo e leia uma, duas, três e muitas vezes, pois acho que valerá a pena a reflexão.

 

O objetivo central dos autores foi discutir a importância do treinamento resistido como estratégia de promoção da saúde e chamar a atenção para a necessidade de maior ênfase na prescrição e orientação desse modelo de exercício, tanto para adultos saudáveis como para adultos em condições clínicas.

Na literatura mundial é muito bem estabelecido que a prática regular de atividade física e exercício é essencial na redução do risco de morbidades e de mortalidade por todas as causas. Nesse sentido, é fortemente recomendada a prática de exercícios AERÓBICOS, devido aos diversos benefícios fisiológicos promovidos resultantes da relação volume e intensidade, sendo que a INTENSIDADE sugerida pelos Guidelines Atuais (Recomendações Oficiais para Prescrição do Exercício) é de moderado à vigorosa, sendo que na intensidade vigorosa, os benefícios tendem a serem maiores.

Os Guidelines também orientam que os profissionais de Educação Física devem prescrever o exercício RESISTIDO, como estratégia adicional ou secundária ao exercício aeróbico, tanto para pessoas saudáveis como para pessoas em condições clínicas, pensando na promoção da saúde. As evidências científicas acumuladas nas últimas décadas sugerem que o TREINAMENTO RESISTIDO tem importante impacto nos indicadores de saúde, na redução do risco de morbidades e de mortalidade por todas as causas.

Abaixo, cito apenas alguns benefícios do TREINAMENTO RESISTIDO que permite a melhora dos indicadores de saúde e diminuição do risco de morbidade e de mortalidade, que indica importância da inclusão desse modelo de exercício pensando em saúde pública:

– Aumento da força muscular;

– Aumento da massa muscular;

– Aumento da autonomia funcional (idosos)

– Auxilia na redução da pressão arterial;

– Auxilia no controle da glicemia sanguínea;

– Melhora do perfil lipídico;

– Fortalece tendões e ligamentos;

– Auxilia no controle da adiposidade corporal;

– Aumenta a taxa metabólica basal;

Ontem, no curso online gratuito que ministrei “Diabetes Tipo 2 e Exercício”, apontei a importância do TREINAMENTO RESISTIDO como fator essencial no controle da glicemia sanguínea em pessoas com Diabetes Tipo 2. O treinamento resistido promove ativação metabólica suficiente no músculo esquelético, levando à maior captação de glicose e, consequentemente, a melhor regulação da glicemia.

Nesse sentido, os autores concluíram que o TREINAMENTO RESISTIDO promove diversos benefícios tanto para pessoas saudáveis quanto para pessoas em condições clínicas e, que esse modelo de exercício, quando bem prescrito e orientado é essencial em Saúde Pública. Assim, o texto nos chama a atenção para, minimamente dar mais atenção a esse modelo de treinamento no dia a dia da prática profissional da Educação Física.

Por favor, para fazer download do artigo, clique no link abaixo:

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Ótima semana à todos

 

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