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Nos idosos, a flexibilidade é limitada por vários fatores, como formato das superfícies articulares, adesões, contraturas e cicatrizes nos tecidos moles, componentes contráteis, ligamentos e tendões e fáscias. É considerado um componente essencial para a boa execução dos movimentos, sendo um dos mais importantes fatores de segurança para o idoso, pois auxilia na prevenção de acidentes.
Uma das definições de flexibilidade está relacionada com a capacidade e a característica de um indivíduo executar os movimentos de grande amplitude, ou sob forças externas, ou ainda que requeiram a movimentação de muitas articulações.
A sua capacidade declina de 20 a 30% aos 70 anos. Os tendões, ligamentos e fáscias apresentam uma redução no número de células, redução de mucopolissacarídeos, de fibras elásticas e perda de água. Os tecidos conectivos dos idosos respondem significativamente aos exercícios de alongamento estático com tensão moderada e com duração relativamente prolongada, de maneira que se possa promover a estabilidade músculo-articular.
Na aula de alongamento, o professor dever saber da restrição de cada aluno e adequar, quando necessário, as modificações de movimentos e posturas. Deve-se dar preferência ao trabalho de articulações mais solicitadas no cotidiano (quadril, costas, ombros, joelho, pescoço e tronco). As características da aula de alongamento, de acordo com recomendações do ACSM (2000), devem conter:
– Deve-se iniciar com aquecimento e mobilização das articulações nas posições em pé, sentado ou em movimento.
– Ficar em cada posição de 10 a 15 segundos, até o máximo de 30 segundos, e depois trocar de lado. Repetir pelo menos 3 vezes cada posição ou movimento, podendo chegar até cinco repetições por grupo muscular.
– As sessões podem ser variadas com atividades em duplas ou trios, a fim de estimular a interação social e o reforço positivo.
(fonte: Vaisberg 2010)
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