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Pare por um momento e pense um pouco comigo!

 

Por qual razão a Associação Americana de Diabetes (American Diabetes Association) iria recomendar em seu mais recente Posicionamento Oficial sobre as diretrizes para a prescrição da atividade física e do exercício para diabéticos o HIIT?

 

Para responder essa pergunta inicial, vamos considerar alguns pontos!

 

O último posicionamento oficial sobre as diretrizes para a prescrição da atividade física e do exercício para pessoas com Diabetes, foi publicado em novembro de 2016, no famoso periódico Diabetes Care. Essa foi a primeira vez na história das Diretrizes oficiais para a prescrição do exercício, que o HIIT foi citado nominalmente!

 

Isso é um avanço no mundo da ciências do exercício e no tratamento não medicamentoso do Diabetes! Isso porque, com o método HIIT, é possível praticar exercício de baixo volume diário-semanal. Por exemplo, o protocolo mais aplicado em Diabéticos tem apenas 20 minutos de treino! São 10 repetições de 1 minuto de alta intensidade intercalando com 1 minuto de recuperação (passiva ou ativa)!

 

Os estudos tem mostrado melhor controle agudo e crônico da glicose sanguínea, devido a vários efeitos do HIIT no músculo esquelético. Com o HIIT, existe aumento da ativação para captação e oxidação da glicose durante e após o exercício! E o mais interessante é que esse aumento da captação e oxidação de glicose pelo músculo ocorre pelo aumento da sensibilidade da insulina aos receptores membranais no músculo e também pelo mecanismo “secundário” de captação de glicose que é independente da insulina!

 

Professor, como assim o músculo consegue captar glicose sem a necessidade da sinalização do hormônio insulina? Pois é, o músculo esquelético tem um mecanismo “secundário” de captação de glicose que independe da ativação via insulina!

 

Outro efeito importante observado com a aplicação do HIIT é a maior ativação para a síntese proteica mitocondrial, tanto de proteínas estruturais como as enzimas (proteínas funcionais), o que permite a biogênese mitocondrial. Além da hipertrofia mitocondrial, há maior capacidade enzimática para oxidação de nutrientes e O2.

 

Então agora, fica mais fácil responder a pergunta inicial… Por qual razão a Associação Americana de Diabetes (American Diabetes Association) iria recomendar em seu mais recente Posicionamento Oficial sobre as diretrizes para a prescrição da atividade física e do exercício para diabéticos o HIIT?

 

Simples, porque nos últimos anos, a ciência tem estudado os efeitos do HIIT no controle da glicemia e de condições associadas ao diabetes em pessoas com o diagnóstico da doença!

 

Acredite, se o HIIT não fosse efetivo no controle da glicemia e se não fosse seguro a aplicação desse método de treinamento em diabéticos, então a Associação Americana de Diabetes NÃO iria RECOMENDAR O HIIT como uma estratégia de tratamento!

 

Você ainda acredite que o HIIT não é seguro?

Sabe o que não é seguro? A falta de conhecimento sobre o HIIT!

Quer saber mais sobre essa recomendação? Então, assista esse vídeo no YouTube. >>>CLIQUE AQUI<<<

Na descrição do Vídeo tem o Link para Download do Artigo na Íntegra 🙂

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